CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Cresce uso de cartão na compra de alimento

Compartilhe essa publicação:

O Estado do Maranhão – 23/08/2012  Editoria: Consumidor

SÃO PAULO – O consumidor está usando cada vez mais o cartão de crédito para as compras de bens não duráveis. No primeiro trimestre deste ano, 2 milhões de lares usaram o plástico pela primeira vez para pagar compras de alimentos, bebidas, higiene e limpeza.

 De acordo com a pesquisa Painel Nacional de Consumidores, realizada pela Kantar Worldpanel, a participação do cartão de crédito cresceu de 12% para 14% desde 2010. Já o uso do dinheiro cresceu apenas 7% no período.

 Segundo o levantamento, estes dois pontos substituem o uso de cheque, tíquete e outras formas de pagamento a prazo que, juntas, caíram de 15% para 13%, em dois anos. Os pagamentos com dinheiro e cartões de débito se mantiveram sem alterações sendo utilizados em 68% e 5% das compras, respectivamente.

 Classes sociais – No primeiro trimestre deste ano, o cartão de crédito esteve presente em 39% das opções de pagamento dos lares brasileiros.

Em relação à penetração nas classes sociais, nota-se que nas D e E o cartão de crédito deixou de fazer parte das opções de pagamento em 3% dos núcleos familiares, passando de 27% para 24%. Enquanto isso, as classes A e B foram as que mais cresceram, de 57% para 62%, e a classe C de 37% para 39%.

O gasto médio com cartão de crédito também cresceu, nos três primeiros meses do ano passado era de R$ 229,47 e este ano foi de R$ 273,96, crescimento de 19%.

 Apesar de o gasto médio do cartão de débito também ter marcado um crescimento de 17%, de R$ 155,91 para R$ 182,71, gastos com cartão de crédito são 50% acima que com cartões de débito.

Refeição – A refeição fora de casa ficou 8,02% mais cara nos últimos 12 meses terminados este mês, de acordo com a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De modo geral, a alimentação fora do domicílio aumentou 9,02% no período. Além da refeição principal, foram registradas altas intensas na cerveja, de 12,06%, e nos lanches (10,44%). Já a menor alta, de 8,05%, foi encontrada na categoria de outras bebidas alcoólicas.

No mês, a refeição fora de casa teve variação de 0,72%. No geral, ficou 1,07% mais cara em agosto.Em agosto, consumidores do Curitiba e São Paulo foram os que mais sentiram no bolso o aumento de preços ao comer fora de casa.

No domicílio, Salvador é a capital onde os preços da alimentação mais subiram em agosto, com alta de 1,48%, frente à média nacional de 0,59%.

No acumulado do ano, a alimentação no domicílio subiu 4,77%, com destaque para Rio de Janeiro, onde a alta foi de 6,05%. Já em 12 meses, a alimentação em casa subiu 8,35%.

 

 

Rolar para cima