Do G1, com informações da Reuters
A China e a Índia entraram em desacelerações econômicas mais acentuadas, enquanto o crescimento continua moderado na maioria das grandes economias industriais, informou nesta segunda-feira (9) a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Brasil continua apontando para retomada do crescimento, disse. Dentro dos Brics (grupo de países compostos por Brasil, Rússi, Índia, China e África do Sul), a principal exceção à tendência geral de desaceleração é o Brasil, que viu seu índice de antecedentes, que fornece uma medida da atividade econômica futura, subir de 99,0 em abril para 99,2 em maio. A organização disse que essa melhoria é um sinal de que o crescimento vai se acelerar.
A OCDE disse que o crescimento está abaixo da taxa de longo prazo especialmente para a Rússia, mas citou que Japão e os Estados Unidos também enfrentam o cenário. Os Estados Unidos registraram leitura de 100,9, abaixo da leitura de 101,1 de abril. O Japão viu seu indicador recuar para 100,7 ante 100,8.
A entidade calcula o índice geral de antecedentes dos 33 países que integram a organização – o Brasil não faz parte, mas a entidade calcula o indicador do país e de outros 5 não integrantes.
O indicador geral dos 33 países recuou de 100,4 em abril para 100,3 em maio, o que a instituição diz que aponta para um “crescimento moderado”.
O índice da China caiu para 99,2 em maio ante 99,4 em abril, afastando-se ainda mais da média de longo prazo de 100. Para a Índia, o indicador caiu para 97,8 ante 98,0, também abaixo da média de longo prazo de 100.
“Os indicadores apontam para desaceleração da atividade econômica na maioria das economias principais da OCDE e para uma desaceleração mais acentuada nas principais economias que não pertencem à OCDE”, informou a Organização.
O índice para a zona do euro ficou estável em 99,6 pelo terceiro mês consecutivo, um nível que indica desaceleração.